O Fascínio das
Ondas
Um
dos efeitos mais interessantes que ocorrem com as ondas é a
refração, um efeito que pode manifestar-se quando uma onda sai de
um meio e penetra em outro diferente. (A lei de Snell, conhecida dos
estudantes do ensino médio, descreve a refração da luz quando
passa de um meio com determinado índice de refração para outro com
índice de refração diferente.)
As ondas que chegam às praias vêm do alto-mar, onde são formadas e se propagam em todas as direções. Portanto, em uma praia aberta para o mar (que não seja em uma enseada ou em uma baía), elas se aproximam da costa a partir de direções diferentes. Mas quem vai à praia certamente já percebeu que as ondas chegam, tipicamente, de frente e se quebram paralelamente ou quase paralelamente à faixa de areia. O que faz as ondas ficarem paralelas à praia? A resposta é: a refração. À medida que as ondas vão se aproximando da praia, elas mudam a direção de propagação até se alinharem com a faixa de areia.
A refração é um fenômeno que ocorre quando uma onda deixa um meio com certa característica e entra em outro, com característica diferente. No caso da luz, a característica do meio que importa é o índice de refração. E no caso de uma onda no mar próximo às praias a característica do meio que importa é a profundidade da água.
Quando o comprimento de onda de uma onda é muito maior que a profundidade da água, como acontece próximo à costa com as ondas que vêm de longe, sua velocidade depende praticamente apenas da profundidade da camada de água e é dada por v= ²√gh, onde g é a aceleração da gravidade e h é a profundidade. Por exemplo, se a profundidade for de 2m, a velocidade será de 4,4 m/s, ou 16km/h. Agora, imagine uma onda que se aproxima da costa segundo uma direção inclinada em relação à praia e faça a seguinte sequência de raciocínios: a profundidade do mar aumenta à medida que se distancia da praia; uma parte de uma mesma frente de onda (frente de onda é aquilo que chamamos simplesmente de onda quando estamos na praia) que está mais distante da praia, portanto em águas mais profundas, deve se propagar mais rapidamente que uma parte da mesma frente de onda mais próxima à praia; portanto, conforme a onda se propaga, sua parte mais distante da praia desloca-se mais rapidamente que a parte mais próxima à praia. Consequência: a onda vai mudando a direção de propagação, ficando cada vez mais paralela à praia. Esse é um dos efeitos que explicam por que as ondas se quebram paralelamente às praias.
As ondas que chegam às praias vêm do alto-mar, onde são formadas e se propagam em todas as direções. Portanto, em uma praia aberta para o mar (que não seja em uma enseada ou em uma baía), elas se aproximam da costa a partir de direções diferentes. Mas quem vai à praia certamente já percebeu que as ondas chegam, tipicamente, de frente e se quebram paralelamente ou quase paralelamente à faixa de areia. O que faz as ondas ficarem paralelas à praia? A resposta é: a refração. À medida que as ondas vão se aproximando da praia, elas mudam a direção de propagação até se alinharem com a faixa de areia.
A refração é um fenômeno que ocorre quando uma onda deixa um meio com certa característica e entra em outro, com característica diferente. No caso da luz, a característica do meio que importa é o índice de refração. E no caso de uma onda no mar próximo às praias a característica do meio que importa é a profundidade da água.
Quando o comprimento de onda de uma onda é muito maior que a profundidade da água, como acontece próximo à costa com as ondas que vêm de longe, sua velocidade depende praticamente apenas da profundidade da camada de água e é dada por v= ²√gh, onde g é a aceleração da gravidade e h é a profundidade. Por exemplo, se a profundidade for de 2m, a velocidade será de 4,4 m/s, ou 16km/h. Agora, imagine uma onda que se aproxima da costa segundo uma direção inclinada em relação à praia e faça a seguinte sequência de raciocínios: a profundidade do mar aumenta à medida que se distancia da praia; uma parte de uma mesma frente de onda (frente de onda é aquilo que chamamos simplesmente de onda quando estamos na praia) que está mais distante da praia, portanto em águas mais profundas, deve se propagar mais rapidamente que uma parte da mesma frente de onda mais próxima à praia; portanto, conforme a onda se propaga, sua parte mais distante da praia desloca-se mais rapidamente que a parte mais próxima à praia. Consequência: a onda vai mudando a direção de propagação, ficando cada vez mais paralela à praia. Esse é um dos efeitos que explicam por que as ondas se quebram paralelamente às praias.
A refração ocorre também com outros tipos de onda na água. O terrível tsunami que ocorreu no final de 2004, no oceano Índico, a leste da Índia, por exemplo, atingiu a costa oeste desse país. O que ocorreu foi uma refração das ondas do tsunami, o mesmo efeito que faz as ondas chegarem paralelamente às praias. É possível encontrar, na internet, várias animações mostrando a propagação de ondas provocada por aquele tsunami e a refração deles ao passar
pelo
sul da Índia.
Grupo FARADAY
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