17/05/2013

Enguias, um fio desencapado!


  Electrophorus electricus, mais conhecida como enguia é um peixe que pode chegar até 2,5 metros de comprimento e são capazes de produzir descargas elétricas de até 600 volts, quase três vezes mais que uma tomada doméstica de 220V ou cinco vezes mais que uma de 110V. Isso é capaz porque na cauda há um conjunto de músculos modificados do rabo que funciona como se fossem uma série de três pilhas. A mais fraca exerce a função sensorial, para navegar e comunicar-se com as outras enguias. As duas mais fortes servem para o ataque e a defesa. Com isso, quando precisa imobilizar a presa para engoli-la ou para fugir de predadores basta toca-los. A corrente elétrica circula por fora da pele dela  e quando tocada, descarrega toda eletricidade contida nela, como condutores elétricos. Após a descarga, essas "pilhas" demoram dias para recarregar. Por isso, nunca tenha uma em casa esperando reduzir os gastos com energia elétrica!


Enguia


Grupo Newton


Cientistas criam sistema que pode recarregar baterias de celular por atrito


    Baseado em estudos de eletricidade estática, pesquisadores criaram um dispositivo que  armazena energia produzida a partir do atrito entre metais e plásticos capazes de recarregar baterias de smartphones .
     O atrito faz com que os elétrons se agitem e fique com carga necessária para as funcionalidades desejadas. Vários materiais podem se utilizados para a produção de energia mecânica, mas apenas alguns podem ser convertidos em energia elétrica.
     O projeto propõe o tamanho do carregador necessário para a geração de energia para a recarga do aparelho.

Grupo Galileu

Eletrostática


Através de alguns estudos realizados concluiu-se que durante um processo de atritamento, há uma transferência de elétrons de um corpo para o outro, e também que a força de atração ou a de repulsão entre os corpos se devem a uma propriedade da matéria denominada carga elétrica. Temos, portanto uma força de origem elétrica. Como há dois tipos de força elétrica (a de atração e a de repulsão). Ocorrem dois tipos de carga elétrica de comportamentos opostos (eletricidade positiva e eletricidade negativa)

Um condutor extenso eletrizado encontra-se em equilíbrio eletrostático quando, em sua superfície ou em seu interior, não existe movimento ordenado de cargas elétricas.
Quando ele recebeu esse excesso de cargas elétricas e como elas se repelem e se movem no condutor, a tendência é ficarem o mais longe possível, ou seja, na superfície externa. No interior do condutor, onde não existem cargas em excesso, o campo elétrico deve ser nulo  e o potencial elétrico  V constante, caso contrário haveria movimento ordenado de elétrons. Na superfície, o campo elétrico  não é nulo e é normal à superfície (de afastamento para cargas positivas e de aproximação para negativas) e o potencial elétrico V é constante, pois as cargas elétricas em excesso não se movem.

Um exemplo de experiência de eletrostática básico é que se colocarmos uma folha na parede e passarmos a caneta, a folha gruda na parede porque quando atritamos a caneta na folha algumas regiões da folha ficam carregadas, a caneta por sua vez fica com cargas opostas. Todavia, as cargas da caneta escoam-se para Terra. Quando é colocado contra a parede, a folha atrai força das mesma, contrárias as que possui.




Grupo: Max Planck

16/05/2013

A vida de Albert Einstein

  Albert Einstein, o homem que destruiu os conceitos da física clássica e abriu caminho para a ciência contemporânea, é até hoje conhecido como o grande pai da física. Dono de uma mente brilhante, Einstein mudou radicalmente o que se sabia sobre tempo, massa e energia, abrindo espaço para diversas outras descobertas realizadas ainda hoje. Porém, o que não se sabe, é que por trás de toda essa imagem brilhante, existiram também épocas difíceis: Até os três anos de idade, diferente da maioria das crianças, ele não falava nenhuma palavra. Aos nove, tinha tantas dificuldades escolares que os pais chegaram a pensar na possibilidade de que seu filho tivesse algum problema mental. Ainda assim, as coisas não demoraram a fluir: Alguns estudos biográficos o mostram como um prodígio que dominava física de nível universitário antes dos 11 anos de idade. Perto de seus 26 anos, ao publicar a sua Teoria Especial da Relatividade, viu seu trabalho ser considerado um marco da Física contemporânea: Com repercussões em todos os outros ramos da ciência, Albert queria mudar o mundo: Com o seu trabalho, vieram diversos benefícios, como a chave para a explicação da origem do Universo e a para desintegração do átomo (mesmo que, ainda assim, dessas mesmas descobertas, tenha nascido a terrível bomba atômica).
      Entre as pessoas próximas, o físico também era admirado pela sua modéstia admirável, que o fazia tratar todos com igual distinção. Banesh Hoffman, escritor da mais importante biografia sobre o físico, lembra-se que, ao entrevista-lo pela primeira vez em 1972, chegou muito nervoso ao local em que o encontraria, mas Albert fez questão de esclarecer que gostaria de ser tratado normalmente e ainda pediu "Por favor, peço que fale devagar. Tenho dificuldade em entender as coisas quando são faladas rápido demais". Depois disso, Hoffman não viu mais motivos para ficar nervoso, mas viu sua admiração pelo seu entrevistado aumentar ainda mais.
      Era um homem que, assim como sua mãe, tinha uma natureza sonhadora. Também possuía talentos musicais que começaram quando ganhou seu primeiro violino, aos 6 anos, se tornando um violinista brilhante. Essas duas coisas, sua imaginação e a música, seriam seus refúgios nas piores fases de sua vida. Ao tentar entrar na Escola Politécnica de Zurique, foi reprovado e só conseguiria passar nas provas de admissão no ano seguinte, quando já estava melhor preparado. Ainda assim, era um aluno rebelde, fazia perguntas consideradas impertinentes e faltava muito. Depois da formatura, trabalhou como técnico de terceira classe no Serviço Suíço de Patentes, um trabalho que lhe dava muito tempo livre que era usado para fazer anotações e cálculos, que eram escondidos sempre que alguns de seus colegas apareciam, para que não fosse descoberto que estava dedicando seu tempo a outras coisas que não eram referentes ao trabalho.
     Mais tarde, Einsten se casou e teve dois filhos, mas também viu seu casamento (que já não andava bem) se desmanchar ao ingressar na Primeira Guerra Mundial. Seus últimos 20 anos de vida foram nos Estados Unidos, no campus da Universidade de Princeton, onde se dedicava a suas três coisas favoritas: Tocar violino, velejar e aos estudos da física. O físico faleceu no dia 18 de abril de 1955, num hospital perto da universidade. 

Grupo Doppler
Fonte: Biografia Albert Einstein, Companhia das Letrinhas.