15/06/2013

Explosão da Pedreira Intervales causa tremores aos  arredores de Santos, São Vicente e Cubatão.

Terça-feira dia 4 de junho, muitas pessoas que estavam aos arredores das cidades de Santos, São Vicente, e Cubatão sentiram tremores no solo e ficaram apavoradas, alguns prédios localizados no centro da cidade de Santos foram evacuados por conta do medo daqueles que ali estavam em meio do tremor, como noticiado no jornal da Globo, eram muitos os telefonemas aos bombeiros da região, e vários internautas utilizaram uma rede social para postar o que passaram no momento do abalo. “Senti um barulho bem forte. Algumas pessoas que trabalham no setor comigo sentiram o estrondo por volta das 17h50", explica o funcionário público Rafael Cicconi.

Segundo a Defesa Civil de Santos, o que aconteceu não foi um terremoto, e sim o reflexo de uma detonação na pedreira Intervales, que fica na área continental de Santos, as ondas da explosão se propagaram até as regiões afetadas. Por Daniel Onias Nossa, chefe da Defesa Civil de Santos. “O fato deve estar ligado com as explosões da pedreira Intervales, que fica na área continental bem em frente ao Centro da cidade. Então essa explosão foi sentida tanto no Centro de Santos e nas áreas dos morros, como também nos municípios vizinhos, principalmente em Cubatão”, afirma.


A explosão inicia-se quando um estímulo exterior provoca um aumento de energia cinética no explosivo, levando à quebra das ligações das moléculas afetadas, provocando a sua decomposição e consequente libertação de energia. Após ocorre a propagação no interior do explosivo, liberando a energia que vai gerar a decomposição das suas vizinhas. A frente desta propagação tem o nome de onda explosiva’’, sendo a velocidade desta mais ou menos constante no explosivo e característica do mesmo, mas podendo ser alterada por diversos fatores, inclusive a energia cinética inicial aplicada. Atingindo a superfície do explosivo, esta energia é libertada para o meio envoltório, ocasionando um aumento da pressão gerando uma onda com propagação radial e centrífuga, decrescendo a sua velocidade a partir do ponto de explosão. Os efeitos mecânicos traduzem-se na deslocação de materiais, por arrastamento ou por destruição.



A detonação ocorreu por volta da 17h45 no alto da Pedreira Intervale Minérios, localizada na Rodovia Cônego Domênico Rangoni, próximo à Ilha Barnabé. De acordo com a assessoria de imprensa da cidade, a empresa informou ao departamento que a carga utilizada na detonação é considerada normal. Segundo contato com a empresa que executou a explosão da pedreira, está era um explosão programada e não houve excesso de explosivos, como já foram feitas várias explosões na área, mas explica Daniel "Dessa vez a explosão foi realizada em uma parte bem alta da pedreira, em clima de nebulosidade e esses talvez tenham sido os motivo da repercussão do som nos municípios vizinhos”.

Em relação a este fato, o barulho foi influenciado pelo tempo, que estava nublado, pois quando o tempo está encoberto, a sensação do barulho é maior do que quando o céu está sem nuvens.


Referências:


G1. Explosão faz Prédios em Santos Tremerem. Disponível em: <http://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2013/06/explosao-faz-predios-em-santos-tremerem-e-assusta-moradores.html>. Acesso em 15 de Junho de 2013.

G1. Defesa Civil Explica Tremor na Baixada Santista. Disponível em: <http://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2013/06/defesa-civil-explica-tremor-sentido-na-baixada-santista-na-ultima-terca-feira.html>. Acesso em 15 de Junho de 2013.

OGLOBO. Explosão de Pedreira provoca tremor no Paraná. Disponível em: <http://oglobo.globo.com/pais/explosao-em-pedreira-pode-ter-provocado-tremor-de-terra-em-cidade-do-parana-3195184#ixzz2WKoIrmHz>. Acesso em 15 de Junho de 2013.



GRUPO FARADAY

Bobina de Tesla



A bobina de Tesla foi desenvolvida por Nikola Tesla (1856 - 1943), físico Croata de ascendência sérvia, que em 1899, utilizando uma bobina de 12 milhões de volts produziu descargas elétricas de 38 metros de extensão, entre dois eletrodos colocados a uma altura de 61 metros do solo. A companhia elétrica da cidade pegou fogo após uma sobrecarga causada pela potência utilizada no experimento.
  Essa bobina, nada mais é que um transformador ressonante que eleva muito as tensões.
É de fácil construção e seu funcionamento não é nenhum "bicho de 7 cabeças". Um transformador primário eleva a tensão da rede de 110V ou 220V para 5.000V. Essa tensão é passada para um centelhador que está ligado a um capacitor e a bobina primária do transformador secundário. Quando o capacitor carrega, a tensão no centelhador aumenta fazendo com que o ar torne-se condutor (quebra da rigidez dielétrica) e transmita uma pico de corrente elétrica através do circuito. Isso acontece 120 vezes em um segundo.
Essa corrente que passa pela bobina primária do transformador secundário gera um campo magnético variável que induz uma corrente elétrica para a bobina secundária. Pelo número de espiras ser bem maior do que na bobina primária, a corrente elétrica é baixa mas a tensão obtida nos terminais são de 100.000V.
  Tesla tentou implantar sua bobina no transporte de energia em longa distâncias e na parte de comunicação. Porém esse não era o objetivo principal da bobina e os ruídos eram muito altos.

Vídeos sobre a Bobina de Tesla

Ficheiro:BobinaDeTesla.gif

GRUPO NEWTON


Físicos teletransportam objeto quântico por 97 km

     Há um tempo atrás, a ideia de teletransportar qualquer objeto parecia impossível. Ainda assim, os pesquisadores da Universidade de Ciência e Tecnologia da China resolveram mudar isso: Para realizar a façanha de teletransportar um objeto, os pesquisadores da Universidade de Ciência e Tecnologia da China criaram um mecanismo guiado a partir de um laser de 1,3 watt que permite a um fóton mudar de ponto sem se perder. Para que você, leitor, realmente entenda, é necessário dizer que a "ideia' do teletransporte é baseada no fato de que não é o objeto que é transportado, mas a informação que o descreve, ou seja: O que chega no "destino final" não é o objeto usado como ponto de partida, e sim uma cópia do mesmo.
       Esses mesmos físicos já trabalham com o estudo do teletransporte desde 2010, quando anunciaram o feito com de fótons individuais por quase 16 quilômetros e não obtiveram tanto destaque na mídia como conseguiram agora.

Grupo Doppler

14/06/2013

Aquecer água no micro-ondas

Se observar água sendo aquecida no fogo, ver-se-á a formação de pequenas bolhas iniciais de vapor antes da ebulição propriamente dita. E notar-se-á que essas pequenas bolhas formam-se a partir de irregularidades da superfície do recipiente.
Porém, como se sabe, ao contrário de um forno convencional onde os alimentos são aquecidos de fora para dentro, as microondas são focalizadas no centro do forno e o alimento aquece de dentro para fora.

Desta forma, num líquido
 aquecido por muito tempo num forno de microondas pode acontecer de a parte do centro estar a uma temperatura ligeiramente superior aos 100ºC da ebulição da água sem que se transforme em vapor. Esse fenômeno é chamado de superaquecimento. Qualquer perturbação na água superaquecida, tal como movimentar o recipiente ou introduzir uma saqueta de chá, vai levá-la à brusca passagem ao estado de vapor. Se a água tiver estado muito tempo a aquecer no microondas, grande parte dela pode passar a vapor, de forma explosiva, podendo causar queimaduras.



A maioria dos microondas atuais têm um prato giratório; a vibração causada por esse movimento é suficiente para que a água não chegue a superaquecer. Da mesma forma, com a trepidação de abrir a porta do microondas. Isto quer dizer que é altamente improvável que o jovem tivesse conseguido retirar a chávena do microondas e olhar para ela antes dela entrar em ebulição. Já ouvi falar de uma pessoa que se divertia a fazer esta demonstração para os amigos, mas tinha de tomar vários cuidados para retirar a chávena do forno sem causar a menor perturbação.

                                       Max Planck

Eletricidade sem Fios

Alguns ressonadores magnéticos podem ser acoplados através de seus campos
magnéticos. Os pesquisadores do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) descobriram que para determinadas frequências os ressonadores se ligam fortemente e mantêm eles unidos o mesmo para distâncias consideravelmente grandes comparadas ao tamanho do aparelho receptor. 

A radiação eletromagnética como sabemos transmite potência. Entretanto, a potência transmitida por esse tipo de radiação é aproveitada de maneira ineficiente e a potência captada é insuficiente para energizar grande parte dos aparelhos convencionais. Isso se deve em parte ao fato que a radiação eletromagnética se propaga em todas as direções, desperdiçando a maior parte de sua energia. O MIT também comprovou a viabilidade técnica de transmissão de energia sem conexão física e foi capaz de energizar uma lâmpada de 60W.

 A solução para a ineficiência de transmissão de potência foi aplicar o princípio de ressonância magneticamente acoplada. E esse foi o diferencial do experimento do MIT. 
Objetos ressonantes acoplados possuem a mesma frequência de ressonância e por isso tendem a trocar energia de forma muito eficiente e a interagir minimamente com os demais objetos de diferentes frequências de ressonância.



   Existe a possibilidade da formação de circuitos de forma não intencional presente no
espaço acoplado próximo do corpo humano. Muitas vezes os humanos não estão
cientes de sua capacidade de criar ou se tornar parte de um circuito. Artigos comuns que
vestimos como um colar ou bracelete pode atuar como uma antena em loop. Existe um
exemplo de uma pessoa usando um marca-passo em uma sala quando acidentalmente
algum circuito no marca-passo começou a oscilar em uma frequência que é a mesma de um grande transmissor de potência. Se essa situação acontece, é possível que a pessoa passe a receber muito mais pulsações no coração do que o necessário. Isso é uma preocupação importante que não pode ser descartada.
                                                            Grupo Galileu


http://www.prp.unicamp.br/pibic/congressos/xviicongresso/paineis/043181.pdf


07/06/2013

As teorias mais estranhas da Física

     Uma das primeiras etapas que antecedem uma descoberta científica é a formulação de uma teoria. Alguma dessas teorias se transformam em grandes revelações, mas outras são consideradas tão absurdas que parecem terem sido tirados de filmes de ficção científica. Ainda assim, é necessário lembrar que, se hoje algo pode parecer absurdo, amanhã a ciência pode nos mostrar que não é bem assim: "Quando a Teoria da Relatividade apareceu, todos acharam que era loucura. Mas, como ela resultou estar certa em muitos aspectos, a comunidade científica começou a tomar mais cuidado antes de rejeitar as novas ideias que aparecem”, explica o físico Pierluigi Piaczi. Confira, abaixo, uma lista de algumas teorias que podem ser extremamente curiosas:


O "eterno processo de expansão" causado pela presença de buracos brancos
     Alguns físicos acreditam que o universo estariam em expansão graças a uma formação constante de matéria, que estaria sendo criada "apartir do nada" e espalhada por aí. Se isso é possível? Sim, se você acreditar na existência dos tais buracos brancos, que seriam o "segundo lado" dos buracos negros. O físico Piaczi, um dos adeptos da tal teoria, explica: Assim, quando uma estrela entra em colapso e forma um buraco negro, condensando tudo num volume pequeno, essa matéria apareceria em outro ponto, do outro lado desse buraco negro”.

O universo é o buraco negro de outro universo
     Essa história de que pode haver um “outro lado” do buraco negro deu origem a outra teoria: podemos estar no buraco negro de outro universo. Absurdo? Não para o físico Lee Smolin, do Perimeter Institute, no Canadá, que foi quem propôs formalmente essa ideia no final dos anos 90. Apesar de parecer um absurdo no primeiro momento, a teoria tem lógica se considerarmos que o Big Bang foi o começo do tempo e do espaço, enquanto no interior de um buraco negro o tempo e o espaço acabam. Isso significa que nosso universo tem um pai, um avô e toda uma genealogia por aí. Teria filhos também, que herdariam as características cosmológicas do universo inicial, com pequenas variações que formariam um universo com certas diferenças, mas não completamente. Isso está relacionado à Teoria da Evolução, de Darwin, e os Universos mais aptos – ou seja, os que criam mais buracos negros – se reproduzem mais.

Existem múltiplos universos – e neles existem pessoas idênticas a você
     Para entender a existência de universos múltiplos, o físico Stan Mart pode nos ajudar: "Vamos usar a chamada de Gato de Schrödinger, na qual um gato está vivo e morto ao mesmo tempo. A hipótese foi concebida pelo físico austríaco Erwin Schrödinger. Funciona assim: imagine um gato preso numa caixa fechada, ameaçado por partículas radioativas que poderiam ser liberadas dentro dela. Se isso acontecesse, o gato morreria; caso contrário, ele permaneceria vivo. Haveria então 50% de chances de o gato estar vivo e 50% de estar morto." Seguindo esse raciocínio de Schrödinger, isso significa que as duas realidades aconteceriam ao mesmo tempo e o gato estaria vivo e morto até que a caixa fosse aberta. A presença de um observador acabaria com dualidade porque, se houvesse o mínimo de interferência, as realidades paralelas do mundo subatômico entrariam em colapso e só veríamos uma delas. Mas, segundo algumas teorias de universos múltiplos, a coisa não acabaria por aí. Ao abrir a caixa, você produziria um universo paralelo em que uma pessoa idêntica a você abre a caixa e encontra o gato no estado oposto. Outras situações semelhantes produziriam novos universos paralelos, numa coisa sem fim. 

Fontes: Revista Galileu e Perimeter Institute
Grupo Doppler

06/06/2013

ÁGUA E LUZ SOLAR


Os desenvolvedores da IBM criaram um painel solar , a novidade que não é para apenas gerar a eletricidade , mas aproveita o calor coletado para dessalinizar agua do mar 
Segundo um estudo realizado pela European Solar Thermal Electricity Association, seria necessário apenas 2% da área total do deserto do Saara para fornecer a eletricidade necessária ao mundo inteiro, porem essa tecnologia está com um custo muito elevado 

Sua superfície é coberta por pequenos espelhos que refletem luz em receptores contendo centenas de chips conversores de energia. Cada receptor, dessa forma, recebe energia 'concentrada', em maior quantidade do que luz solar direta. 
Uma vez alinhado, os raios do sol refletem nos espelhos para vários receptores, conseguindo converter 200 watts de energia, em média, ao longo de um dia típico de oito horas numa região que habitualmente receba sol. 

Logo nesse sistema, água salgada pode ser reutilizada no processo, para água potável. Um metro quadrado de receptores pode dessalinizar até 40 litros de água por dia.
                              Grupo Galileu