Albert Einstein, o
homem que destruiu os conceitos da física clássica e abriu caminho para a
ciência contemporânea, é até hoje conhecido como o grande pai da física. Dono
de uma mente brilhante, Einstein mudou radicalmente o que se sabia sobre tempo,
massa e energia, abrindo espaço para diversas outras descobertas realizadas
ainda hoje. Porém, o que não se sabe, é que por trás de toda essa imagem
brilhante, existiram também épocas difíceis: Até os três anos de idade,
diferente da maioria das crianças, ele não falava nenhuma palavra. Aos nove, tinha
tantas dificuldades escolares que os pais chegaram a pensar na possibilidade de
que seu filho tivesse algum problema mental. Ainda assim, as coisas não
demoraram a fluir: Alguns estudos biográficos o mostram como um prodígio que
dominava física de nível universitário antes dos 11 anos de idade. Perto de
seus 26 anos, ao publicar a sua Teoria Especial da Relatividade, viu seu
trabalho ser considerado um marco da Física contemporânea: Com repercussões em
todos os outros ramos da ciência, Albert queria mudar o mundo: Com o seu
trabalho, vieram diversos benefícios, como a chave para a explicação da origem
do Universo e a para desintegração do átomo (mesmo que, ainda assim, dessas
mesmas descobertas, tenha nascido a terrível bomba atômica).
Entre as pessoas
próximas, o físico também era admirado pela sua modéstia admirável, que o fazia
tratar todos com igual distinção. Banesh Hoffman, escritor da mais importante
biografia sobre o físico, lembra-se que, ao entrevista-lo pela primeira vez em
1972, chegou muito nervoso ao local em que o encontraria, mas Albert fez
questão de esclarecer que gostaria de ser tratado normalmente e ainda pediu
"Por favor, peço que fale devagar. Tenho dificuldade em entender as coisas
quando são faladas rápido demais". Depois disso, Hoffman não viu mais
motivos para ficar nervoso, mas viu sua admiração pelo seu entrevistado
aumentar ainda mais.
Era um homem
que, assim como sua mãe, tinha uma natureza sonhadora. Também possuía talentos
musicais que começaram quando ganhou seu primeiro violino, aos 6 anos, se
tornando um violinista brilhante. Essas duas coisas, sua imaginação e a música,
seriam seus refúgios nas piores fases de sua vida. Ao tentar entrar na Escola
Politécnica de Zurique, foi reprovado e só conseguiria passar nas provas de
admissão no ano seguinte, quando já estava melhor preparado. Ainda assim, era
um aluno rebelde, fazia perguntas consideradas impertinentes e faltava muito.
Depois da formatura, trabalhou como técnico de terceira classe no Serviço Suíço
de Patentes, um trabalho que lhe dava muito tempo livre que era usado para
fazer anotações e cálculos, que eram escondidos sempre que alguns de seus colegas
apareciam, para que não fosse descoberto que estava dedicando seu tempo a
outras coisas que não eram referentes ao trabalho.
Mais tarde, Einsten se casou e teve dois filhos, mas também
viu seu casamento (que já não andava bem) se desmanchar ao ingressar na
Primeira Guerra Mundial. Seus últimos 20 anos de vida foram nos Estados Unidos,
no campus da Universidade de Princeton, onde se dedicava a suas três coisas
favoritas: Tocar violino, velejar e aos estudos da física. O físico faleceu no
dia 18 de abril de 1955, num hospital perto da universidade.
Grupo Doppler
Fonte: Biografia Albert Einstein, Companhia das Letrinhas.
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